Não Há Razão Para Fugir Dos Aprendizados. Tem épocas Na Vida Que Precisamos Saber Esperar. São Os

Não há razão para fugir dos aprendizados. Tem épocas na vida que precisamos saber esperar. São os chamados momentos propícios para contemplação e não para a ação. A hora certa de agir vai chegar, quando o copo tiver cheio, quando as asas já estiverem curadas, quando as pernas pedirem movimento. Tudo em seu tempo. Se hoje você se encontra em algum lugar distante de você, do que você é, aprenda com ele. Talvez você precise aprender mais com as pessoas desse lugar do que elas com você. Paciência e Fé. As coisas não estão um turbilhão só dentro de você. A natureza humana é feita de turbilhões. Se ficarmos quietinhos e em silêncio, pode ser que conseguimos arrumar a bagunça dentro de nós. Mas basta uma brisa para desarrumar. E isso é constante. A maturidade é aprender a lidar com as coisas humanas. Nossos sentimentos em desarranjos, nossas memórias cheias de energia, nosso passado, presente e futuro, nosso desejo de ser completo sempre, como se isso fosse possível. É tudo muito desarranjado e desafinado mesmo. Para equilibrar essa dispersão de coisas acontecendo dentro da gente, temos o outro, temos a música, temos a arte, temos a natureza, temos deuses e deusas. Tem aquelas pessoas por quem os sinos dobram, tem o trabalho, tem a dança, tem a voz, o trem, a montanha, a esperança, a estrada, os irmãos de alma, a criança. Então, quando tiver passando por momentos em que a vida parece estar indo na direção contrária ao que você é, aceite, aprenda com as adversidades e acalma o coração. Tudo é crescimento. Dê uma pausa, respira fundo, contempla as estrelas no céu e saiba que mais importante que a velocidade, é a direção. Construa o seu futuro com calma. A vida está mesmo, é te ensinando a fazer escolhas. 

Aline Rafaela Lelis

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Ponto Final

Uma partida sem adeus, é como morte sem sepultamento.

Lembranças de ti me vêem a mente  

E me assombram de tempos em tempos.

Na incerteza e imprevisibilidade dos caminhos, 

Sigo dando o melhor de mim, 

Às vezes lamento o tempo perdido, 

Outras vezes revolto-me com os desfechos.

Mas peço a Deus em oração, para que tudo volte aos eixos. 

Minha vida de menina se foi, 

E junto com ela a minha ingenuidade.

Vivo o tempo do porvir, 

Porque desaprendi a  momentaneidade.

No entanto, estou sempre atenta aos movimentos,

Aprendi a refletir,  ponderar e observar,

Respiro fundo antes de qualquer ação, 

Para não me precipitar.

Como dizia Allende “o primeiro amor deixa marcas indeléveis”.

A intensidade dos primeiros encontros 

Se choca com a inexperiência da juventude fugaz.

Laços interrompidos bruscamente, 

Livramentos que só reconhecemos com o tempo.

Hoje sou  mulher em transição, 

E vejo que muita coisa ficou para trás,

As promessas de amor eterno, 

Que nunca vão se realizar.

Os sonhos de uma vida a dois, 

Dois que nunca serão par

Graças à sorte e não ao azar.

Neste estado de transição em que vivo, 

Quase tudo é dor.

Dor de preparação, 

Que antecede o amadurecimento do todo.

Desconstruindo tudo, 

Para depois construir tudo de novo.

O novo é a vida florindo novamente,

É o olhar-se no espelho contente,

Sentir no corpo as marcas de cada aprendizado.

Tornar-se leve com as feridas cicatrizadas

E deixar-se criar asas ao vento da liberdade. 

O fim que acreditei ser digna, 

Nunca se concretizou.

Você me virou às costas em tempos de horror.

No entanto eu mesma fiz seu sepultamento

Levei flores àquela estação de trem, 

E finquei uma cruz onde tudo começou.

Varri as lembranças ruins, 

E joguei fora as lembranças que restou.

Não espero que erga um túmulo para mim, 

Mas se um dia isso se passar por sua cabeça,

Saiba que os meus restos já terão se dissipado ao vento. 

De mim não sobrará um sopro 

Você jamais irá me alcançar,

Não deixarei um rastro sequer,

Que é para você não me encontrar.

Aline Rafaela Lelis

Há muito tempo deixei de ser poesia. Fui virando prosa, desencadeando prosas e quando vi, não sabia mais traduzir as coisas simples. Viajei para uma bela ilha, onde toda tarde ia ver o por do sol na praia. Ouvia o chiar das ondas, sentia as ondas tocarem meus pés, avistava o fim da tarde lilás, ouvia as crianças brincarem e suas gargalhadas inocentes. Assistia aos surfistas e observava como cada pessoa contemplava o mar. Mas nada pude dizer a respeito. Aquele tempo que vivi naquela ilha, eu não estava em estado de poesia e todas as coisas bonitas que vi e vivi, não foram absorvidas por mim na simplicidade que acontecia, naquela época, meu estado anti-poesia não permitia. Mas o bom é que como eu vou contar hoje as histórias passadas do tempo da ilha é que importa, e meu estado hoje, graças à Deus me transporta a mesma ilha, porém com um olhar que é muito mais poesia e menos prosa.

Aline Rafaela

Three Little Birds

Meu velho me diz  com tanta certeza para eu ter calma e caminhar devagar. Ele diz como se quisesse me alertar para algo maior, para um nível de consciência mais elevado, que só adquirimos com o tempo. Quando me sinto um tanto que desesperada e com medo do futuro, ele chega de mansinho e me diz daquele jeito de quem tem certeza, que tudo vai dar pé. E enquanto meu velho fala, eu observo seus olhinhos serenos e sinto neles tanta verdade, que eu mesma já me convenci que dar certo é a minha única opção. 

Aline Rafaela


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(...) Os que sabem fazer fazem, os que não sabem fazer ensinam, os que não sabem ensinar ensinam aos professores, e os que não sabem ensinar aos professores fazem política. (...) O que essa frase quer dizer não é que os incompetentes têm um lugar ao sol, é que nada é mais duro e injusto do que a realidade humana: os homens vivem num mundo em que são as palavras, e não os atos, que têm poder, em que a competência última é o domínio da linguagem. É terrível, porque na verdade somos uns primatas programados para comer, dormir, nos reproduzir, conquistar e tornar seguro o nosso território. (...)

BARBERY, Muriel. A elegância do ouriço. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. pp. 56-57.

"Eu também tive um rio que secou. Também sou guerreiro e sonhador. Eu também sei cantar pra não gritar de dor".

- Sérgio Pererê

A menina forte

Gosto do jeito dela Da naturalidade de me contar os sentimentos mais intensos de uma maneira simples, Da abertura espiritual e da paz interna que transmite aos seres esteriores. Suas fragilidades não são mascaradas e isso é prova de uma força inigualável, Postura rara, admirável. Calma e sensível, Espinha ereta e corpo longícuo: É um conjunto de elementos que demonstram sua força, mas ela não faz força pra isso ~simplesmente é~

Keroll (18/08/15).

Na primeira doação perdi o chão. Na segunda o coração. Na terceira perdi a cabeça. E depois de perder tudo, aprendi que era preciso eu fazer mais por mim, muito mais... Então mudei o padrão. A minha atenção é para mim, o meu amor sou eu e o meu amigo é Deus. Com essa atitude, voltei a ter chão para pisar, recuperei o coração e a cabeça estraçalhados. Hoje, só tenho uma certeza: morro de amores por mim. Amo-me incondicionalmente. Aceito-me, incentivo-me. Cuido do meu corpo e do meu espírito. Aprendi a integridade, o amor de verdade e o valor de dedicar-me a mim mesma. Com isso, um novo horizonte se abriu à minha frente. Hoje não espero nada de ninguém. Amor é para quem tem. Curto estar sozinha, na minha companhia. Respiro fundo e em paz na minha presença. Nunca mais serei ausente de mim, não importa às circunstâncias. Fidelidade à alma é o segredo. 

Aline Rafaela 

O leito de dor é um campo de ensinamentos sublimes e luminosos. Nele, a alma exausta vai estimando no corpo a função de uma túnica. Tudo o que se refira à vestimenta vai perdendo, consequentemente, de importância. Persevera, contudo, a nossa realidade espiritual.

Emmanuel (Espírito). Paulo e Estevão: episódios históricos do cristianismo primitivo: romance/ ditado pelo espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. 40. Ed. - Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004. p. 156

 Manoel De Barros 

 Manoel de Barros 

Manter a esperança

Fadiga da espera

De ver tudo melhorar

A fio os fatos

Me ponho a sabotar

Sonhos e desejos

Que nunca esperei realizar

É tempo de espera

Espera paciência

Colheita é promessa

Do fim da loucura

Do pesadelo, da tortura

Espera no abraço

Fortaleça os laços

Sorria entre amigas

Aprenda algo novo

Enquanto a loucura não cessa

Vá para roda de samba

Vá para um show de reggae

Abrace crianças, dê atenção aos idosos

Espalhe amor

Porque o tempo está difícil

Há muita intolerância

Proteja nossas crianças

Com o escudo da razão

Conte uma história bonita

Mergulhe seu corpo no mar

Inventa canções

Se aqueça no sol

Descanse quando o corpo pedir

Mantenha a esperança

Preciso de ti

Tudo vai melhorar

Quando esse (des) governo cair

fidelidadeaalmaeosegredo - Preserve a Alma
Preserve a Alma

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