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Já se pode ver ao longe Ana chegando sorridente Em qualquer lugar do mundo Por onde ela for Algo vai mudar. Ana é muda, muda de tomate: alimento Ana é muda, muda de rosa (vermelha): encanto Ana é mundana: pós-moderna O mundo de Ana é segredo e liberdade Ana é pra ser vista, ser lida. (Ela já é colorida) Seus adornos e seu teto são de crochê, azul-amarelo-rosa-bebê Ana sabe ver o mundo do ângulo mais bonito É infinita de amor Sensível de alma Linda por natureza Ana é dente, cabelos, sorrisos Seus olhos curiosos não tem nada de inocente, Embora carregue consigo algo que indica pureza Enfim, Ana é Ana De trás pra frente, de frente pra trás E até do Avesso. Sua sensibilidade não chega a ser analfabeta. Pelo contrário, Ana sabe o que diz. E diz o que sente.
Dedicado à minha amiga Ana Paula Comissário.
Escrito em novembro de 2010.
Se só a morte em si
Me fizer lembrar da vida
Que triste fim seria
Esta minha jornada.
Como trazer a vida
Para dentro de um coração
Que não crê em mais nada?
Não sinto pulsar
Uma gota de esperança
Em minhas veias.
Meus olhos pedem socorro
Meu sono é um aviso
De que estou cansada demais
Para lutar sozinha
Queria que viesse até mim
E me dissesse:
"tudo vai ficar bem
Você não está sozinha
Vamos até a cozinha
Vou te fazer um jantar,
Não se preocupe minha querida!
Que eu não solto da tua mão
até você voltar a caminhar"
Se só a morte em si
Me fizer lembrar da vida
A morte simbólica
O que significa?
Que devo reagir antes da morte em si chegar?
Que devo viver e sentir vida pulsar?
O que eu mais quero é acordar
Acordar da letargia, eu juro!
Só não sei por onde começar,
E também estou sem forças!
Aline Rafaela Lelis